Milhões de pessoas experimentam sons para os quais não há um estímulo ambiental correspondente. Em uma pesquisa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que são aproximadamente 278 milhões de pessoas ao redor do mundo que sofrem de zumbido no ouvido, sendo que no Brasil o tinnitus atinge 28 milhões.
Esse sintoma pode ter inúmeras formas. Pode ser como um assovio, apito, grilo, motor, chiado ou até mesmo como uma música. Algumas pessoas chegam a descrevê-lo como um barulho do oceano. O zumbido pode ser intermitente ou constante, em um ouvido ou em ambos.
Para a maioria das pessoas que sofrem com esse problema, ele é um som subjetivo, ou seja, só a pessoa que o tem pode ouvi-lo, até mesmo enquanto dorme. Trata-se de um barulho bastante incômodo que o indivíduo ouve sem a presença de uma fonte sonora.
Segundo pesquisa da ATA (American Tinnitus Association) — Associação Americana de Zumbido, em português —, 20% das pessoas têm esse problema. A incidência entre idosos acima dos 70 anos é de 25%.
Vale lembrar que o incômodo é comum a partir do momento em que as pessoas que apresentam o problema frequentam ambientes ruidosos, como shows e festas, que são capazes de destruir as células do ouvido. Mas, caso o incômodo permaneça no dia seguinte ao evento, é preciso procurar um médico.
Tal sintoma é também conhecido como tinido, acúfeno ou tinnitus e muitas vezes é associado à perda auditiva, além de ser erroneamente comparado a uma doença. Ainda de acordo com a American Public Health Agency, esse problema pode ser considerado o terceiro sintoma que mais causa incômodo nas pessoas, perdendo apenas para tonturas intratáveis e intensas e para a dor.
E você, já sofreu com zumbido no ouvido? Acontece com frequência? Esse sintoma pode ser uma evidência de um problema mais sério de saúde que precisa de tratamento, além de prejudicar o seu bom humor e bem-estar.
Continue lendo este post e conheça suas causas, como é feito o diagnóstico, como tratar e, o melhor, aprenda a preveni-lo! Boa leitura!
O que é o zumbido no ouvido?
Podemos definir esse problema como uma ilusão auditiva, isto é, uma sensação de som que não está relacionada a uma origem externa de estimulação. Na maioria dos casos, o zumbido no ouvido é uma percepção auditiva “fantasma”, que só é percebida pelo paciente. Tal característica tão subjetiva acaba limitando as possibilidades de investigar sua fisiopatologia.
Existem outros fatores que limitam essa investigação, tais como:
a necessidade de investigar várias possibilidades etiológicas, visto que o zumbido é um sintoma e não uma doença;
a dificuldade de obter um modelo experimental fidedigno;
a incapacidade de mensurar o sintoma objetivamente;
flutuações que podem acontecer com estados emocionais variados.
O zumbido é um problema que se caracteriza pela presença constante de sons ou ruídos no ouvido, assim como já afirmamos neste texto. Tal condição se origina de problemas nas células ciliadas, as quais se localizam no interior do sistema auditivo, especificamente no nível da cóclea.
Estima-se que, no caso de zumbido, algumas células ficam lesionadas e enviam um sinal de som para o cérebro, ou melhor, uma percepção de som. É como se as células fossem programadas de maneira incorreta.
É importante frisar, apesar de já ter sido afirmado, que o zumbido, de acordo com os médicos, não é uma doença, e sim um sintoma característico de uma doença do sistema auditivo. Isso deve ficar bem claro!
As pessoas que sofrem com esse problema ocasionalmente podem ficar distraídas e incomodadas pelos sintomas. No entanto, a situação é bem mais complicada para as que apresentam zumbido crônico, uma vez que elas têm problemas de concentração e de sono que acabam afetando a sua qualidade de vida.
Quais são os tipos de zumbido no ouvido?
Existem diversos tipos de zumbido, alguns são graves e outros agudos, podendo ser comparados com vários tipos de som. Os mais comuns são: panela de pressão, escape de ar, cigarra, apito, cachoeira, chiado e motor.
Vale lembrar, no entanto, que algumas vezes o zumbido pode ser comparado às batidas do coração, ou até mesmo ser um pouco mais rápido, como as batidas de asa de um inseto. Em casos como esse, o problema vai ocorrer fora do ouvido, em músculos próximos a eles ou em vasos sanguíneos.
Muitas classificações desse sintoma já foram propostas, e é preciso ressaltar que a mais utilizada na literatura faz uma divisão do zumbido em dois tipos: o objetivo — percebido também pelo examinador — e o subjetivo — identificado apenas pelo paciente. Porém, tal classificação tem aproveitamento limitado, uma vez que uma mesma doença pode causar zumbido objetivo em alguns pacientes e subjetivo em outros.
Quais são as causas mais comuns do zumbido?
Deve-se entender que várias patologias podem estar por trás dos ruídos escutados no ouvido. Muitas vezes as causas certas do problema não é descoberta, mesmo porque são diversas. Então confira as mais comuns:
problemas na interpretação cerebral dos sons;
perda da audição relacionada à idade;
exposição a sons muito altos, como em shows, fones de ouvidos, MP3, etc — exposições de curta duração podem ser curáveis, mas exposições crônicas podem causar lesões no ouvido de maneira permanente;
lesões no pescoço e na cabeça, bem como tumores nessas partes do corpo;
bloqueio do canal auditivo, o qual pode ser ocasionado por vários fatores, como entrada de insetos e de poluentes do meio de ambiente ou excesso de sujeira;
presença de tumores benignos na região do ouvido, como o neuroma acústico;
uso de medicamentos que podem lesionar o ouvido, como antibióticos cloranfenicol e aminoglicosídeos, medicamento para malária (cloroquina e quinina) e também aspirina, quando usada em doses altas, como 12 ou mais comprimidos ao dia;
deficiência de vitamina B12;
depressão e estresse que podem piorar o quadro;
alterações nos ossos do ouvido, conhecidas como otosclerose;
aterosclerose, quando as placas de ateroma crescem, fazendo com que o fluxo sanguíneo fique mais turbulento, lesionando as células auditivas;
pressão alta vascular, em que o sangue percorre os vasos em alta pressão, o que pode lesionar as células ciliares que são sensíveis, causando o zumbido.
Essas são algumas das diversas causas que podem lesionar o ouvido, como desordens na junção temporomandibular e má formação de capilares.
Quais os sintomas de zumbido no ouvido?
Os sintomas mais comuns incluem:
ouvir barulhos que não são provenientes de qualquer fonte externa — os sons podem incluir cliques, ruídos, toques ou zumbidos;
também há a possibilidade de ouvir vozes ou sons musicais, embora a causa dessa experiência possa incluir outros problemas, como uso de drogas ou problemas psicológicos;
várias pessoas afirmam que os sons se modificam em cada ouvido, como seu volume e sua intensidade; os sons às vezes se tornam suaves ou param, em outros momentos são mais intensos e rápidos;
os sons de zumbido também podem vir de ambos os ouvidos (bilateral), como também de um ouvido de cada vez (unilateral).
Além de ouvir os ruídos, muitas pessoas que têm esse problema se sentem perturbadas pelos sintomas que apresentam e passam a enfrentar problemas psicológicos como efeitos colaterais. É muito comum que esses pacientes lidem com depressão, dores de ouvido, fadiga, irritabilidade, insônia, ansiedade e até mesmo pensamentos de suicídio.
Vale destacar ainda que os sons altos que são causados pelo zumbido no ouvido podem interferir com a capacidade das pessoas de ouvir sons reais e também de se concentrar em suas tarefas do dia a dia.
Além disso, o zumbido também pode causar problemas com a fala, especialmente em criança. Logo, é indispensável que os pais tenham certo cuidado com os ouvidos dos bebês desde muito cedo, fazendo um acompanhamento com um médico.
E, por fim, é importante mencionar que os zumbidos podem piorar com a idade, além de serem mais comuns em idosos que sofrem de perda de audição geral. Os idosos normalmente experimentam zumbido e perda auditiva por causa de sintomas associados a inflamações, problemas circulatórios e lesões nervosas.
Como é feito o diagnóstico?
Muitas vezes o zumbido pode ocorrer sem nenhuma causa específica. Em casos assim, ele é chamado de “zumbido idiopático”. Mas, afinal, quando o diagnóstico desse sintoma ocorre?
Quando o sintoma não causa constrangimentos ou dificuldade de concentração e de sono, a maioria das pessoas não visita o médico. Porém, a ajuda de um profissional é fundamental para verificar se os sintomas causam perturbação nas tarefas no dia a dia ou se eles apontam para uma doença mais profunda do que aparenta.
O profissional vai precisar de tempo para ouvir do paciente as informações sobre o surgimento do zumbido, o grau de intensidade, sua evolução, se é dos dois lados ou apenas de um, com o que se parece (apito, panela de pressão, etc), se há história de otites com secreção, se houve relação com trauma sonoro passado ou atual, se existem sintomas de tonturas, entre outras descrições que são precisas nesse momento de fazer um diagnóstico.
A avaliação médica
O diagnóstico e o tratamento geralmente são realizados sob os cuidados de um otorrinolaringologista, o profissional que lida com as doenças de nariz, ouvido e garganta. A avaliação inicial vai incluir uma verificação completa de todo o histórico do paciente. O médico vai fazer algumas perguntas como:
O zumbido ocorre em um ou em ambos ouvidos?
Que tipo de ruído você ouve?
Existem outros sintomas?
É um ruído latejante ou rítmico?
Um exame físico detalhado será realizado. Algumas causas, como anemia, hipertensão, entre outras, podem ser detectadas nesse exame.
Os testes de detecção das principais causas do zumbido
Vários testes podem ser prescritos pelo médico a fim de detectar as principais causas do sintoma. Tais testes incluem:
audiologia ou audiometria — são testes que avaliam a perda de audição nos pacientes;
imagens de tomografia computadorizada do cérebro para avaliar o processo de doença;
angiografia — estudo de vaso sanguíneo a fim de procurar anormalidades ou aneurismas dos vasos;
varredura de MRI do cérebro — é capaz de mostrar em detalhes o tumor, aneurisma ou o processo da doença que pode estar causando o zumbido;
raio-X — o zumbido também pode ser causado devido a temporomandibular conjunta ou anormalidade da articulação da mandíbula, o que pode ser examinado em um raio-X;
testes de equilíbrio — podem ser realizados para verificar as funções e o desempenho da cóclea (responsável pela manutenção do equilíbrio) no ouvido interno.
Quais são os tratamentos possíveis para o zumbido no ouvido?
A prevenção é extremamente importante, mas e quando o paciente já apresenta o sintoma, existe tratamento para o zumbido? A resposta é: sim, há diversas formas de combater esse problema.
O primeiro passo é verificar qual é origem do ruído. Se for causado por doenças que já existem no paciente, controlar tais problemas pode ser a cura para o zumbido no ouvido.
Por exemplo, imagine uma pessoa que ouve barulhos por consequência do diabetes. Em um caso como esse, é possível que um controle de insulina possa resolver o sintoma. Por isso, dependendo da causa do zumbido, o tratamento é realizado a partir do uso de alguns medicamentos.
Porém, quando falamos de ruídos causados por perda auditiva, podem ser contornados com uso de um aparelho, como uma opção terapêutica.
Além de procurar um médico especializado e fazer um tratamento adequado, é fundamental que tanto o paciente quanto o médico encontrem as causas que estão piorando a situação, como ingestão de alimentos industrializados, uso de fones de ouvido etc. Dessa maneira, é possível prevenir ou amenizar o problema.
Eliminar o zumbido do ouvido não é uma tarefa muito fácil, principalmente porque a audição é um sentido que priorizamos. Como o zumbido é um sintoma, a melhor opção é tratar as causas dele.
Em caso de cera no ouvido, é preciso removê-la completamente. O médico pode usar técnicas mecânicas ou produtos químicos para fazer a remoção, tais como parafina, peróxido de hidrogênio, glicerina ou óleo mineral. Lembre-se de que esse tipo de tratamento deve ser realizado somente por um profissional, portanto, para não piorar o caso, evite a automedicação.
Já em caso de hipertensão é necessário controlar a pressão do paciente com o uso de medicamentos hipotensores. Quando a causa do zumbido é a ingestão de algum medicamento, o médico pode tomar a decisão de interromper o tratamento, substituindo-o por outros medicamentos. Em alguns casos, o profissional pode prescrever alguns a fim de tratar o zumbido. Veja!
Os medicamentos usados no tratamento
Alprazolam
Esse é um medicamento que requer prescrição de um médico, na verdade ele é um ansiolítico. É preciso ter atenção, pois pode causar dependência. Outros medicamentos ansiolíticos são o oxazepam e o clonazepam.
Antidepressivos tricíclicos
Alguns exemplos são a amitriptilina ou nortriptilina. São usados especialmente em casos mais graves de zumbido. É importante atentar aos efeitos colaterais desse tipo de medicamento, uma das razões que leva os médicos prescreverem tal classe de antidepressivos apenas para pacientes com depressão ou zumbido.
Gabapentina
Usado a princípio para o tratamento de convulsões. Em 2006, um estudo mostrou a sua utilidade em casos de zumbido que foi causado pela exposição excessiva a ruído, provocando lesões no ouvido interno.
Fitoterápicos
Alguns estudos mostram eficácia do uso da associação de Ginkgo Bilobae e extrato de Egb por longo período .Converse com seu médico sobre o assunto.
Outros tipos de tratamento
Terapias acústicas
O profissional, em alguns casos, pode indicar esse tipo de terapia. Existem programas de computadores que exibem sons com um objetivo terapêutico. Os estudos científicos mostram a sua eficácia no tratamento do zumbido. Especialmente quando a causa é desconhecida, esse método alternativo se torna bastante relevante.
Aparelhos auditivos
Os aparelhos podem ajudar na redução do zumbido. Também é uma opção terapêutica, um meio complementar e que, na maioria das vezes, não consegue curar o sintoma.
Mascarador de som
Existem programas de radiodifusão sonora que são capazes de mascarar o zumbido, como o som das gotas de água que caem e o som das ondas do mar. Muitas vezes existe um som muito mais agradável do que o som do zumbido. O programa vai encontrar a frequência certa, que deve ser a mesma entre o zumbido e o som que vai mascará-lo.
Novos tratamentos
Um tipo de tratamento é feito a partir de uma EMT (Estimulação Magnética Transcrânica) de baixa frequência. Ele trabalha como se o nervo vago — que transmite os ruídos e sons em particular — estivesse tentando fazer uma reprogramação do cérebro na percepção e na transmissão de sons.
Outro tratamento envolve uma operação cirúrgica no nervo vago para “reprogramar” o cérebro do paciente. Tal processo é para ser um estimulador neuronal.
Como se pode ver, existem várias maneiras de tratar o zumbido. Em todo caso, é indispensável procurar um médico para que ele possa fornecer as melhores orientações de acordo com o seu caso. Além disso, evite se expor a barulhos intensos e busque se alimentar bem.
Como é feita a prevenção dos zumbidos?
Indubitavelmente, a prevenção é a maneira mais eficaz de combater o zumbido. Algumas causas não podem ser evitadas, como o envelhecimento natural. No entanto, muitas delas devem ser prevenidas, adotando algumas medidas simples e eficientes. Confira algumas dicas importantes!
Visite um médico com regularidade
Antes de qualquer coisa, é importante entender que geralmente o zumbido é um alerta do corpo afirmando que algo está errado. Como já mostramos, existem muitas causas para a aparição do sintoma.
Algumas doenças cardiovasculares acabam atrapalhando o fluxo sanguíneo do ouvido, causando esse transtorno. Várias substâncias também afetam a circulação, como o ácido acetilsalicílico.
Por isso, se você faz uso de medicamento, tem hipertensão ou diabetes, é preciso ficar ainda mais atento e procurar um médico regularmente. Faça check-ups periódicos!
Tenha cuidado com os sons altos
Expor-se por muito tempo a ruídos acima de 85 decibéis é uma causa bastante comum da aparição do zumbido. Isso acontece porque, quando em excesso, os sons são capazes de danificar as células do ouvido, causando o transtorno. Então, para preveni-lo, é importante utilizar protetores auriculares sempre que for necessário se submeter a barulhos tão intensos.
Além disso, é fundamental que você evite ouvir músicas altas em fones de ouvido, ficar muito próximo às caixas de som em eventos e adquirir aparelhos domésticos que respeitem o limite de 85 decibéis.
Não utilize hastes de algodão
Você deseja prevenir o zumbido no ouvido? Então esqueça o hábito de limpá-lo com hastes de algodão. Segundo especialistas, isso pode causar sérios danos nos nervos dos canais auditivos, causando assim, o zumbido e, em casos mais graves, a surdez, uma vez que o objeto pode perfurar o tímpano.
Evite a ingestão de alguns alimentos
Muitas substâncias que são encontradas em alguns alimentos, principalmente nos industrializados, podem afetar o nervo que leva os sinais do cérebro até a orelha e a circulação no ouvido. Quando adquiridas em excesso, elas são capazes de danificar estruturas muito importantes, gerando o zumbido. Veja quais alimentos você deve evitar!
Sal
Sal em excesso vai aumentar a pressão arterial, intensificar o volume de fluidos nos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo de sangue nos canais auditivos. Então evite o consumo exagerado desse alimento e também de comidas com muito sódio.
Intensificadores de sabor
Alguns intensificadores que estão presentes em alimentos industrializados — por exemplo, o glutamato monossódico — causam desequilíbrio nos neurotransmissores do sistema auditivo. Portanto, evite ingerir comidas embaladas e temperos prontos.
Açúcar
O sistema auditivo e o cérebro dependem do fornecimento regular de glicose (açúcar) e de oxigênio para funcionar adequadamente. Porém, quando há um desequilíbrio nessa fonte de alimentos, alguns danos auditivos podem ocorrer, como o zumbido. Por isso, evite consumir alimentos que contêm muito açúcar, além de carboidratos simples.
São dicas bastante relevantes para que você evite ter esse transtorno, sem contar que cuidará da sua saúde e bem-estar. Então, caso já esteja apresentando alguns dos sintomas, não hesite em procurar a clínica de otorrinolaringologia Otorrino DF que vai ajudar nesta investigação.
E é importante também visitar o médico regularmente mesmo que não haja problemas visíveis com o seu corpo! Previna-se e não deixe que um problema como o zumbido no ouvido atrapalhe as tarefas do seu dia a dia e tire o seu sono.
Se você gostou deste guia completo sobre zumbido no ouvido, compartilhe-o em suas redes sociais para que seus amigos também possam aprender sobre esse sintoma! E tem cura sim ,ao contrário do que alguns profissionais falam, insisto pois muitos nos nossos pacientes se surpreendem com as novas tecnologias e a forma com nós da Otorrino DF os acolhemos. Agende uma avaliação.