O nariz é, sem dúvidas, uma das características mais marcantes do rosto. É por esse motivo que o seu tamanho ou os contornos impactam a forma como uma pessoa enxerga a própria face. Essa percepção pode ser negativa, o que afeta a autoestima e o bem-estar. Além disso, a anatomia nasal também pode causar prejuízos funcionais, como acontece com o desvio de septo, alteração que compromete a respiração do indivíduo.
Sendo assim, inúmeras pessoas procuram um médico otorrinolaringologista — especializado em nariz, garganta e ouvidos — para realizar a rinosseptoplastia. Essa cirurgia é útil tanto para corrigir problemas estéticos quanto funcionais. É interessante que, se houver indicação, os dois procedimentos sejam feitos na mesma oportunidade para evitar que o paciente se exponha a riscos desnecessários e tenha somente um pós-operatório.
Preparamos este guia para que você saiba o que é a rinosseptoplastia, para quem ela é indicada, quais são as vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia e como é a sua recuperação, entre outras questões importantes como se é possível remodelar a ponta do nariz ou retirar a giba dorsal (calo no nariz). Acompanhe e tire suas dúvidas!
1. O que é rinosseptoplastia?
A Rinoplastia é uma cirurgia em que o principal objetivo é remodelar o tamanho e os contornos do nariz. Assim, pode-se diminuir ou aumentar o tamanho dele, dar projeção a sua ponta, afinar as asas nasais e retirar protuberâncias ósseas, por exemplo.
Essa é uma cirurgia indicada para quem está insatisfeito com o formato do nariz, comprometendo a autoestima e a própria percepção no espelho. Nesse caso, o procedimento é somente estético. No entanto, também é possível corrigir defeitos estruturais que causam problemas funcionais, como o desvio de septo.
Desse modo, a cirurgia se torna uma rinosseptoplastia, procedimento em que é corrigido o desvio do septo nasal e também são realizadas melhorias estéticas no nariz do paciente.
2. Para que serve a cirurgia de rinosseptoplastia e para quem ela é indicada?
O septo nasal é uma pequena parede que separa as duas cavidades nasais, sendo formada por cartilagem na sua parte anterior e por tecido ósseo na parte mais profunda (ou posterior) do nariz. Toda a cavidade nasal, inclusive o septo, é coberto por um tecido que possui cílios para captar partículas e que tem a função de umidificar o ar e aquecê-lo para que ele chegue aos pulmões sem causar dano.
Para que ambas as cavidades trabalhassem da mesma forma, seria preciso que o septo as dividisse exatamente ao meio. No entanto, isso não é o que acontece na grande maioria das pessoas. Normalmente quando se opera rinoplastia , a função respiratória tende a piorar um pouco e visto isso, realiza-se a septoplastia associada a turbinoplastia para garantir uma boa respiração pós cirurgia.
Porém, em algumas pessoas o desvio do septo é tão acentuado que causa obstrução ou dificuldade da passagem de ar em alguma das narinas, o que prejudica a respiração. O quadro obstrutivo em ambas é mais raro, mas pode acontecer.
Assim, torna-se muito comum a sensação de dificuldade de passagem de ar. Além disso, como o quadro também prejudica a drenagem de secreções, o paciente com desvio de septo pode apresentar infecções de repetição na região, como sinusites e gripes.
Para fechar o diagnóstico, o médico Otorrinolaringologista realiza a inspeção da cavidade nasal com instrumentos que permitem a visualização do septo. A nasofibroscopia também pode ser usada para diagnosticar o desvio. Esse exame é uma endoscopia nasal, em que um tubo flexível com uma câmera na ponta é introduzido na narina e permite a visualização de todas as estruturas.
Para tratar o problema a solução é a rinosseptoplastia. Nessa cirurgia o septo nasal é modificado de lugar, permitindo que a passagem de ar ocorra de forma proporcional nas duas narinas.
No entanto, quem também deseja modificar a parte estética também pode realizá-la na mesma cirurgia. Desse modo o formato do nariz é remodelado e ganha novas proporções, o que garante uma face mais harmônica.
O nariz largo ou grande é uma das principais queixas e pode ser corrigido. Para isso, pode-se lixar ou raspar a parte óssea e retirar segmentos da cartilagem e reestruturá-los, por exemplo.
É preciso ter em mente que cada rosto possui a sua própria estrutura. Desse modo, o formato deve ser analisado de forma personalizada, o que não permite que o paciente deseje um nariz exatamente igual ao de outra pessoa. Afinal, ele pode não combinar com aquela face e torná-la desarmônica.
A rinosseptoplastia une a correção estética a funcional, proporcionando ao paciente a exposição a somente uma anestesia, assim como a um pós-operatório.
3. O que é rinosseptoplastia estruturada e quais são os tipos?
Na Rinoplastia há duas técnicas que podem ser usadas para realizar a melhoria estética do nariz: a estruturada e a redutora. Ambas podem ser realizadas se o procedimento for a primeira cirurgia no nariz do paciente, o que também depende da indicação. No entanto, se a rinoplastia for secundária, é recomendado que a técnica seja personalizada para melhores resultados.
A rinosseptoplastia estruturada surgiu na década de 90, nos EUA, a fim de reduzir os casos de alterações nasais que aconteciam anos após o procedimento. Isso porque, na cirurgia redutora, o esqueleto do nariz é diminuído e remodelado por meio da retirada da cartilagem e de parte do osso, além de interromper os ligamentos entre as cartilagens.
Após a cirurgia há o processo de cicatrização que pode distorcer ou mudar a posição das cartilagens devido a formação de tecido fibroso. Além disso, as forças que atuam na respiração, como a pressão negativa, também podem alterar a formação das cartilagens ou causar o seu desgaste.
Ao observar esses pontos é possível chegar a conclusão que a técnica redutora pode enfraquecer a estrutura do nariz, o que ao passar dos anos pode significar deformações estéticas.
Pensando nisso, a rinosseptoplastia estruturada foi desenvolvida. A técnica, o otorrinolaringologista responsável também interrompe os ligamentos cartilaginosos, o que possibilita a moldagem das características estéticas que o paciente deseja.
Nesse caso, o cirurgião utiliza a cartilagem autóloga, ou seja, do próprio paciente, que pode ser extraída do próprio nariz ou das costelas e orelhas para realizar enxertos com o objetivo de reforçar as estruturas do nariz. As cartilagens são utilizadas para formar verdadeiras vigas de sustentação, o que permite que o esqueleto nasal moldado pelo profissional se mantenha íntegro e sem deformações ao longo dos anos.
É indicado utilizar a cartilagem da própria pessoa para diminuir os riscos de rejeição do organismo, situação que traria prejuízo estético e até funcional para o paciente. Em alguns casos o cirurgião também pode optar por refazer os ligamentos da cartilagem ao criar pontos de fixação no nariz, minimizando ainda mais as chances de alteração no formato nasal após o processo de cicatrização e do passar dos anos.
3.1 Rinosseptoplastia fechada
Na rinosseptoplastia, fechada as incisões, são feitos somente na parte interna do nariz, podendo ser realizado em ambas narinas ou em apenas uma. Assim, o cirurgião terá acesso as cartilagens e seus ligamentos e também aos pequenos ossos da região. Nesse caso, a pele do nariz não é erguida, ponto diferencial para a cirurgia aberta.
Com o auxílio de instrumentos pequenos e delicados, o médico otorrino começa o trabalho de esculpir a nova estrutura do nariz, assim como sua forma e ângulo. Para isso, as estruturas são marcadas internamente, o que auxilia o cirurgião a retirar o excesso de cartilagem e o osso (ou giba) de modo delicado.
Após, a nova superfície nasal é regularizada e polida com uma raspa. Em alguns casos, somente a raspa será utilizada para lixar o osso e eliminar protuberâncias.
Por fim, o profissional retira um pedaço de cartilagem após acessar o septo nasal, que será utilizado como enxerto para estruturar, modelar e solidificar a estrutura do nariz. Nesse momento também pode-se corrigir alterações no septo nasal, como o desvio que, além de atrapalhar a estrutura do nariz, também pode prejudicar a respiração.
Apesar de o espaço limitado para trabalhar, o médico consegue realizar as modificações. No entanto, alguns casos não podem ser abordados por dentro do nariz, o que depende da avaliação do profissional.
A técnica pode ser empregada para quem tem alterações leves no formato do nariz ou deseja alterar somente a sua ponta, por exemplo. Isso porque, normalmente, o acesso aberto é mais utilizado em técnicas complexas.
A cirurgia dura, em média, de 1 hora meia a 2 horas e meia. Desse modo, a técnica é mais rápida. O tipo de anestesia será decidido pelo cirurgião em conjunto com o anestesista, mas normalmente a utilizada anestesia geral.
3.2 Rinosseptoplastia aberta
Na técnica aberta o cirurgião não realiza cortes nas mucosas. A primeira incisão de 4 a 5 mm é feita na columela, a região que separa ambas as narinas a modo de coluna. Após, com a ajuda de um retrator (instrumento cirúrgico com 2 ganchos) o médico faz uma segunda incisão conhecida como marginal, que se estende da columela até a parte a borda inferior das cartilagens da narina.
Em seguida é usada uma tesoura cirúrgica para dissecar a pele das estruturas em que estão aderidas. Assim é possível elevar toda a pele do nariz, o que permite uma visualização direta das cartilagens e ossos e maior acessibilidade para os movimentos. Dessa forma o trabalho sobre as estruturas é mais preciso e simétrico.
Para atender os desejos dos pacientes, o médico otorrinolaringologista mudará o esqueleto do nariz, moldando os ossos e as cartilagens. Mesmo com maior acesso o médico também utiliza instrumentos delicados e pequenos. A técnica usada permite a remodelação por suturas, o que não é possível na cirurgia fechada.
A cirurgia aberta também permite que o septo nasal seja corrigido, proporcionando alívio para pessoas que roncam ou tem dificuldades para respirar devido ao problema.
A rinosseptoplastia aberta dura cerca de 2 a 3 horas e meia. Nesse caso, a anestesia quase sempre é a geral, visto que é um procedimento maior e mais delicada que a cirurgia fechada.
4. Quais as vantagens e desvantagens?
4.1 Rinosseptoplastia fechada
Uma das grandes vantagens da rinosseptoplastia fechada é o modo como as incisões são realizadas. Afinal, por serem internas, ficaram imperceptíveis. Sendo assim, é impossível saber que o paciente realizou algum procedimento nasal após o inchaço e hematomas desaparecem.
Além disso, essa técnica é menos invasiva, visto que não há exposição da cavidade interna e nem levantamento de pele. Esse aspecto é positivo para a recuperação, visto que não será necessário usar tampões nasais, haverá menos dor e inchaço no pós-operatório e ela será muito mais rápida.
Outra vantagem descrita pelos médicos é a possibilidade de ver como o nariz ficará durante o procedimento, visto que ele é visto por fora durante toda a cirurgia.
Como desvantagens é possível citar o campo de visão do cirurgião, que é bastante limitado pois não permite muita visibilidade da estrutura nasal. Desse modo, a técnica exige que o profissional seja muito capacitado, pois em alguns casos a cirurgia é feita sem nenhum campo de visão.
4.2 Rinosseptoplastia aberta
Em primeiro lugar há a grande preocupação dos pacientes: a cicatriz. Como é preciso levantar a pele do nariz, é necessário realizar cortes externos, o que resulta em uma cicatriz na columela. Essa pode parecer uma grande desvantagem, mas incisões bem-feitas por profissionais de qualidade técnica provavelmente não deixarão cicatrizes perceptíveis.
A técnica sem dúvidas é mais invasiva, visto que em sua totalidade exigirá anestesia geral, além de uma exposição maior da cavidade do paciente. Desse modo, o pós-operatório pode ser mais desconfortável, visto que mais estruturas foram mobilizadas.
Sendo assim, alguns pacientes se sentem incomodados com o inchaço, que demora mais tempo para regredir, e com a dor. Hematomas podem surgir na região, o que é comum, mas desaparecem após serem reabsorvidos.
Como ponto positivo é possível citar o amplo campo de visão do cirurgião, o que possibilita que operações mais complexas sejam realizadas. Além disso, como o otorrinolaringologista está visualizando as estruturas é possível corrigi-las de forma milimétrica. Assim, o resultado é mais consistente e previsível.
5. Como remodelar a ponta do nariz?
No consultório, um dos principais pedidos é o “nariz arrebitado”. Para isso, é preciso que a ponta se projete e/ou se rotacione para cima, sem exageros, para evitar que o canal nasal seja visualizado.
A cirurgia nesse caso consiste em realizar suturas a fim de reposicionar e remodelar a ponta do nariz. Assim é possível deixá-lo simétrico e em harmonia com o restante da estrutura. Na grande maioria dos casos é indicado que a técnica estruturada seja usada para reforçar o esqueleto nasal (principalmente na columela), com o objetivo de garantir um efeito arrebitado duradouro.
O nariz achatado, popularmente conhecido como “nariz de batata”, também é outro motivo comum nas clínicas de Otorrinolaringologia. Para afinar a sua estrutura, o médico diminui a cartilagem da ponta nasal em largura, além de também diminuir a espessura da pele. Internamente, são dados pontos na cartilagem para que o esqueleto se torne mais afilado.
A técnica estruturada também é útil nesse caso, para garantir a sustentação e projetar ainda mais a ponta nasal.
6. É possível eliminar a Giba Dorsal?
Em muitos casos o principal objetivo da rinoplastia é diminuir a giba dorsal, uma protuberância localizada no dorso do nariz. Em geral, essa estrutura é constituída basicamente de cartilagem e algum osso.
Quando a protuberância é pequena, é possível que o cirurgião apenas raspe a região do osso. No entanto, pode ser necessário retirar parte do osso ou cartilagem com um instrumento próprio, chamado de cinzel ou osteótomo. Assim é possível que o médico esculpa as estruturas, deixando a região dorsal do nariz sem elevações.
Após a retirada de parte dos ossos é comum que seja criado um espaço aberto entre eles. Se esse for o caso, o cirurgião realizará uma osteotomia a fim de reposicionar os ossos do nariz e fechar a parte aberta. Além disso, o raspador cirúrgico é usado para suavizar as bordas dos cavaletes nasais.
7. Afinal, o que é osteotomia?
A osteotomia é um procedimento em que há quebra dos ossos nasais com o objetivo de reposicioná-los. Para isso, o médico baterá com cuidado o osteótomo pelo caminho designado e quebrará os ossos. Após, os ossos são deslocados para a finalidade da cirurgia.
Esse procedimento pode ser utilizado para fechar um espaço aberto após a remoção da giba dorsal ou para criar uma base mais estreita para o nariz (fechar o teto) .
8. Como ocorre a recuperação da cirurgia?
Como em qualquer procedimento cirúrgico, é comum que o paciente sinta dor na região e que ela fique inchada e com hematomas, que podem aparecer ao longo do nariz e abaixo dos olhos. É preciso ter paciência, pois a reabsorção do edema e das áreas arroxeadas pode ser lenta em algumas pessoas. Normalmente, em torno de 3 semanas é possível eliminá-los.
Uma queixa comum é a sensação de nariz entupido. Isso acontece porque as estruturas, tanto internas quanto externas, estão inchadas devido a cirurgia. Esse incômodo costuma diminuir em cerca de 1 semana e o paciente volta a respirar normalmente.
É indicado que o paciente durma de barriga para cima e com a cabeça elevada nas primeiras semanas, a fim de evitar que o nariz seja pressionado contra o travesseiro e melhorar a respiração durante o sono.
Também é pedido que o paciente evite a exposição ao sol e não se esqueça de passar protetor solar ao sair de cama. Essa medida é importante para evitar que o tecido em que houve a sutura não cicatrize bem ou tenha manchas.
Durante a recuperação é recomendado ingerir alimentos leves e frios, principalmente nos primeiros dias, o que ajuda na prevenção de sangramento. No entanto, essa situação é comum e o paciente pode ter a sensação de engolir sangue ou sofrer uma epistaxe (sangramento para fora).
A volta ao trabalho ou estudo é permitida com 7-10 dias. Já a atividade física, que deve ser de forma moderada, deve aguardar no mínimo 3 semanas para retorno. Além disso é importante que o paciente evite esportes de contato e que usam a bola por um período maior, que será recomendado pelo médico otorrinolaringologista.
Em caso de qualquer alteração deve-se procurar o cirurgião para que ele faça orientações. Isso porque podem ocorrer infecções após a cirurgia ou os pontos podem se soltar prematuramente, por exemplo. Lembre-se que grande parte de um bom resultado dependente das ações no pós-operatório.
9. Quando fazer rinosseptoplastia secundária?
A rinosseptoplastia secundária é conhecida como uma correção do trabalho anterior. Desse modo, ela é indicada para pacientes que continuam insatisfeitos com o formato do nariz ou pessoas em que a correção do septo nasal não proporcionou melhora da respiração ou dos roncos durante o sono.
Em alguns casos, a estrutura nasal pode ficar “torta”, ou a giba dorsal pode continuar proeminente. Nesses casos também é preciso realizar uma cirurgia secundária. Para evitar situações desagradáveis é indicado sempre procurar profissionais e clínicas de confiança. A dica é pedir recomendações para amigos e familiares que já realizaram uma rinosseptoplastia e ficaram satisfeitos com o atendimento do médico e com o resultado do nariz.
A rinosseptoplastia tem como objetivo harmonizar uma parte do corpo que não agrada o paciente ou precisa de correção estética. Além disso, elas podem solucionar problemas congênitos, dificuldades respiratórias e deformações adquiridas, como as que ocorrem por trauma ou doença.
A mudança na aparência ajuda homens e mulheres a recuperarem a autoestima. Assim, a pessoa fica muito mais confiante para lidar com os problemas do cotidiano e se relacionar socialmente. Se realizar uma cirurgia plástica no nariz é o seu sonho (ou há necessidade), saiba que ótimos resultados podem ser alcançados, tanto do ponto de vista funcional quanto estético.
No entanto, é essencial que um médico de qualidade técnica seja escolhido para realizar a cirurgia. Além disso, é importante que o profissional tire todas as dúvidas e explique o processo em detalhes, o que deixa o paciente seguro para realizá-la. Porém, por que escolher um médico com capacidade técnica ( plástico ou otorrinolaringologista) ?
Essas especialidades dedicam foco para o estudo do nariz. Assim, há domínio total e especializado em cirurgias estéticas que podem trazer benefícios funcionais para o paciente, como a rinosseptoplastia.
A clínica Otorrino DF tem em seu corpo clínico diversos profissionais capacitados para realizar o seu sonho. Agende uma consulta pelo site — ou pelo telefone (61) 3542-2803— e tire todas as suas dúvidas!
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